Análise dos grupos da 3ª SCP - Super Copa Pioneer 2018

Entra ano e sai ano e o trabalho parece que aumenta! Literalmente! que bom! E eis que chegamos a época da tal da análise...não é psiquiatria não! é análise dos grupos da Super Copa Pioneer 2018, pois é, desafio aceito! pois a vontade falou mais alto!. Oitenta times! Instiga e ao mesmo tempo assusta a responsa, mas vamos ver no que dá, seguindo a tradição.

E como sempre pedimos a parcimônia ao ler os palpites, pois as análises são baseadas nos jogos e campeonatos que a equipe do Futebol da Quebrada acompanhou ao longo de 2017. Tudo tem que ser visto com moderação e certa reserva, é a nossa brincadeira séria de início de ano.  E lógico sempre tem aquela dose de chutômetro também, pois o futebol é uma caixinha de...ah vocês sabem... Então entre na onda e dê sua opinião também.

GRUPOS DA ARENA CDC PARQUE DOROTÉIA

GRUPO A - Palpite: Nesse grupo forte todos tem chances mas temos que dar um pitaco né... Inajar e Existente brigam pelo primeiro lugar, quem perder tenta disputar a segunda vaga com o Palmeirinha.

Inajar de Souza é um time de tradição na zona Norte, desde 1978. Em sua segunda participação na Copa Pioneer querem fazer bonito. Eles tem um bloco carnavalesco fortíssimo que vai se juntar com a torcida Fúria do Índio e vir em peso torcer e batucar. Ganharam a Copa Redbull com jogadores jovens que podem vir a formar a base. É sempre um páreo duro e favorito a passar.

Palmeirinha de Paraisópolis, já repararam que existem três palmeirinhas na SCP 2018?. É, mas o verdão de Paraisópolis vem com tudo. O atual quadro foi vice-campeão da Copa Leões da Zona Sul 2017 e joga junto a um bom tempo, se manter a base pode dar trabalho. Em 2017 não foram tão bem e caíram ainda na etapa de grupos.

Existente do Jaçanã também vem jogando bem, foi campeão da Copa Nove de Julho em 2017 e vem calejado pra jogar a competição. Contra o Inajar pode ser considerado um clássico ao ritmo de samba, já que temos pro lado de lá a Escola de Samba Unidos do Jaçanã. Sua torcida, a Bicho Papão promete colar em peso. Jogo chave com o Inajar pode decidir a vaga.

Centenário de Mauá, gostamos dos times que chegam de fora pra disputar a várzea aqui na capital. O fator logístico pode atrapalhar um pouco, mas eles vem com garra e jogam sério. Só na Pioneer temos 11 times de outros municípios; Osasco (3), Taboão da Serra (2), Mauá (2), São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Caieiras e Embu das Artes. E outro fator preponderante pode ser o da surpresa, corre por fora pra conseguir a vaga.

Peixe do Jardim Noronha, não é peixe pequeno não! tem uma boa base com jogadores vividos na várzea. A torcida é bem fanática, barulhenta e cobra mesmo, o que faz com que os jogos sejam sempre pegados dentro de campo. Podem brigar ali pelo segundo e terceiro lugar e num momento em que se exigir raça, pode desequilibrar.

GRUPO B Palpite: Passa Nove de Julho e a segunda vaga em aberto, mas atiraria...ops não!...apostaria! no Pau no Gato.

O Grupo B já começa com um cabeça de chave de peso, Nove de Julho da Casa Verde, atualmente é possível dizer que é um dos times mais difíceis de se enfrentar na várzea. São organizados e tem camisa. O Pitbull morde e não assopra, é um dos favoritos do grupo.

Unidos do Jardim Maristela, é da região de Heliópolis, bairro este que dispensa apresentações no que se refere a futebol varzeano. Apesar de não ser favorito costuma dar bastante trabalho aos concorrentes e arrancar preciosos pontos.

Levanta Poeira do Jardim Roberto / Taboão da Serra, tende a armar bons elencos e participa de vários campeonatos importantes, como Copa Rebote, Copa Garanhão, Copa da Paz, ou seja, experiência tem de sobra.  Na SCP 2017 foram numa crescente até a segunda fase e a expectativa é que no mínimo isso se repita em 2018.

CDC Vila Nhocuné, na verdade o CDC usará como base algumas peças do  time do Batti Fácil que é de lá da Zona Leste, então espera-se bons jogos. Em 2017 o próprio Batti Fácil ficou por detalhe na fase de grupos. Vamos ver se agora com essa nova união a rapaziada da Nhocuné consegue comandar, aliás a palavra Nhocuné é a corruptela de Nhô Coroné, falada pelos escravos no início do século XIX.

Pau no Gato, lá da Fazendinha, zona Sul de sampa, tem cinco anos de fundação e chega para sua primeira participação na Copa Pioneer. Se conseguirem manter o conjunto que jogou a 2ª Copa Garanhão, é bom ficar de olho pois vão fazer frente a quem cruzar seu caminho. 

GRUPO C Palpite: Favela Heliópolis tem vantagem e a segunda vaga será disputada, mas o Vira Copos pode ser a surpresa.

No Grupo C o cabeça de chave é o Favela Heliópolis que vem fazendo bons campeonatos por onde passa. Nos bastidores é um dos que vai investir pesado, trazendo e mantendo peças chaves no elenco. Em 2017 eles ganharam a 1ª Copa Gol de Craque e ficaram com o vice da Copa Nove de Julho. Na Copa Pioneer 2017 jogaram bem, mas ficaram nas quartas de final e agora chega forte pra brigar pelo título. O clássico do grupo vai ser contra o Bafômetro da mesma comunidade.

Bafômetro uma das forças do futebol de Heliópolis, tem figuras de experiência na diretoria e em campo também, por isso sempre é páreo duro pra qualquer um. O Favela pode ser a pedra no sapato, por exemplo, ano passado perderam pra eles o clássico e o título da Copa Gol de Craque. Mas passar pelos grupos não seria surpresa.

Beira Rio da Vila Brasilina, consegue formar bons times também e disputa de igual pra igual. Ano passado não foi tão bem na competição, acabou eliminado ainda na fase grupos. E o detalhe é que naquele grupo de 2017 estava também o mesmo Favela, que ganhou o jogo por 3 a 1.  Se conseguir arrancar uns pontinhos do Vira Copos e Galo pode ser que a disputa da segunda vaga venha a ser com o Bafômetro, vamos esperar.

Vira Copos, Pirituba tem mais um representante de peso, como sempre. E o Vira Copos ao longo do tempo vem crescendo e se tornando uma pedreira nos campeonatos. Vai ter com certeza o apoio da torcida feminina As Mina e como diz seu lema vão chegar na “humildade sempre”. Também briga por vaga.

Gallo de São Mateus, herdou a vaga que era do Pão Caseiro do Ipiranga. É de 1983 e quer novamente cantar no terreiro. Na Copa Pioneer desse ano temos também um outro Galo (Galo Real do Jd Ângela). Esse de São Mateus foi vice em 2015 da 5ª Copa Flor de Vila Formosa/Liga Paulinho, perdendo pro Ajax da Vila Rica.  Vem pelas beiradas pra conseguir a vaga, vai depender se for um bom "gallo" de briga pra arrancar pontos.

GRUPO D Palpite: Boa Esperança favorito do grupo, pela segunda vaga o Aliança tem leve vantagem.

Boa Esperança de São Mateus, vem pela primeira vez na Super Copa Pioneer. O Boa é um time campeão, levantou entre outras taças a da Copa Kaiser de 1996 e 2000, Copa Negritude 2012 e Copa Bifarma 2016. A águia azul promete voar empurrada por sua torcida que é bem numerosa. 

Aliança Parque Europa, em 2017 foi uma das torcidas mais animadas e organizadas. No ano passado teve um bom desempenho na copa e acabou parando nas oitavas. Com respeito e humildade, a expectativa é conseguir algo mais.

O Vila Nova é da zona Sul também, ainda esta devendo um bom futebol na competição. Na copa passada foram apenas coadjuvantes e ficaram na fase de grupos. Agora se organizaram para representar da melhor forma possível o Parque Fernanda.

Juta City vem lá da zona Leste onde a maioria dos times da várzea de São Paulo estão localizados. O escudo lembra o Manchester City mas vem com pé no chão pra tentar mostrar um bom futebol. A águia da Leste é relativamente nova no cenário varzeano (fundação em 18/junho/2013).

Santa Emília, lá de Embu das Artes, vem participando de alguns torneios e quer conquistar seu espaço. Ano passado chegaram a final da 15ª Copa Embu-São Paulo e ficaram com o vice. A 3ª Copa Pioneer pode ser um passo importante, pois indo bem aqui pode-se almejar mais e mais competições. Corre por fora mas tem chance de conquistar a vaga, o negócio é confiar em Santa Emília, a Mãe dos Santos e ir pra cima.

GRUPO E – Palpite: Favela Guacuri e Comercial são os favoritos a ficar com as vagas.

GR Favela Jardim Guacuri vai jogar ao lado da torcida, o time fez um bom papel na Martins Neto (ficou nas quartas) e se manteve com o treinador Cassiano e a base, pode ir bem longe. Ano passado estava bem na Super Copa Pioneer, mas caiu na eliminatória para o SDX.

Barcelona de Osasco, mais uma força de outro munícipio, o Barça fez bastante sucesso na ultima edição chegou até a fase mata mata perdendo pro Milianos (3x1). Vão disputar novamente e com a perspectiva de uma melhor campanha.

Vila Remo Futebol e Samba da zona Sul, tem apoio da comunidade e uma diretoria bem ativa.  É um time que tem como filosofia não pagar jogadores. Ano passado não foram muito bem e ficaram pelo caminho na fase de grupos e a ideia pra 2017 é remar mais forte na maré.

Comercial de Pirituba, em sua primeira aparição na SCP o galo de Pirituba pretende marcar o terreiro de maneira positiva. Pois tradição tem demais (fundado em 1956!) e é respeitado na várzea. A torcida é outro fator intenso, sempre acompanha em peso os jogos com a bateria Piri Pak. Pode-se colocar o Comercial como um dos times mais cascudos da várzea.

O Unidos da Doze esta se reestruturando e diretores como Nego Jorge, Tiboca e Seu Lôro querem dar novo fôlego ao time. A Super Copa Pioneer 2018 pode ser o ponta pé inicial para uma nova etapa no futebol de várzea. Vai jogar ao lado da sua torcida ali do Parque Dorotéia, isso pode empolgar o elenco para dar o melhor de si. Pegou uma chave bem difícil, pra sonhar com a vaga terá que tentar tirar pontos na estreia, que é o clássico da área contra o Favela e também do forte Comercial.

GRUPO F - Palpite: SDX é favorito a ficar com uma vaga, a outra vai ser um pega pra capar,  pois os times estão equilibrados.

SDX da Cidade Tiradentes vem pra sua terceira Copa Pioneer, ano passado pegaram o embalo mas pararam nas quartas de final diante do Milianos. Como sempre o SDX vem pra disputa focado no título e esse ano não será diferente.  A responsa de ser cabeça de chave cabe bem a esse grande da várzea. Enfrenta novamente o Santa Lucia (na 1ª edição em 2016 venceram por 2 x 0).

O Santa Lúcia é da região da Pedreira e tem uma diretoria afinada, a cada ano a comunidade do morro se une em prol do time. Dependerá de como vão fechar o elenco, já que em 2017, apesar de bons jogos, não foi protagonista na chave. O outro detalhe é que agora faz parte da 3ª Divisão Amadora de Diadema-SP.

Vic Vic da Vila Prudente, foi fundado em 2001 na Zona Leste de São Paulo, o nome vem da junção das iniciais dos nomes Victor e Victoria, filhos de um dos diretores. Em 2017 o Leão da Prudente ficou na fase de grupos e nesse ano quer ir mais longe.  Ano passado foram campeões da Copa da Paz Sedex.

O Renascente é de 1992 nascido no bairro de Umuarama, mais precisamente da favela Coréia. Em 2017 eles abdicaram da vaga, mas esse ano já confirmaram a presença. Desde a Copa Kaiser ali pelos idos de 2000, costuma formar equipes bem competitivas.

Seleção da Vila Missionária, com tantos times no bairro resolveram dessa vez fazer um selecionado. Obvio que muitas vezes não consegue-se a unanimidade. Mas parece que os contatos estão sendo feitos nos bastidores e se tudo for fechado, a base será de boleiros bons.

GRUPO G – Palpite: Filhos da Terra e CDC Dorotéia são os favoritos, o Saloá também pode dar trabalho e entrar no bolo.

CDC Seleção Dorotéia começou como uma seleção de jogadores para representar a sede, mas aos poucos conquistou a simpatia dos torcedores da região. A diretoria é formada por um pessoal que conhece de várzea com bons contatos e boas amizades, isso rende a contratação de ótimos jogadores. Ano passado foram até as oitavas e perderam para o Filhos da Terra, num jogo pegado e o placar de 5 a 1 esta entalado na garganta, já que agora caíram no mesmo grupo.

Filhos da Terra, do Parque Novo Santo Amaro, vem muito bem nos campeonatos disputados, conseguiu armar um esquadrão muito bom. Por exemplo, foi campeão da Copa Republicana 2017 e terceiro colocado na Copa da Macaca. Mas sempre tem o dilema, manter as peças principais. Em 2017 na SCP foi até as quartas e ao que tudo indica vão entrar concentrados.

O Manchester é da Vila Guacuri, terra do Pioneer, eram rivais, mas hoje são amigos chegados. O time jogou de igual pra igual ano passado, apesar de ter ficado na fase de grupos. Já é a sua terceira participação e o intuito é ir além de repetir a dose, isso se os outros vacilarem...

Dragões do Parque Dorotéia, um time de tradição no bairro e vai completar 40 anos de várzea em 2018. Estavam mais focados no veterano ultimamente, mas parte do sport foi assumido por uma nova diretoria que tem grandes ambições. É a primeira participação do time, difícil prever, mas como dizem por aí...no campo são 11 contra 11.

Saloá, Pirituba esta bem representada na Super Copa Pioneer (são quatro clubes). Sempre foi um competidor duro de se enfrentar, desde a época dos bons embates da parte Oeste da Copa Kaiser e com uma boa torcida. No ano em que comemora 20 anos, o Saloá vem com tudo!.

GRUPO H – Palpite: Milianos favorito, a segunda vaga vai ser disputada; 7 Praias pode ser a surpresa e o clássico Renegados e Real promete agitar o grupo.

ADC Milianos do Jardim Rosana, ano passado o time ficou invicto a mais de cinquenta jogos! E na Copa Pioneer 2017 mostrou um futebol competitivo, saindo nas quartas de final. A rapaziada tem uma torcida que comparece e se a base que estava no vice campeonato da Copa Martins Neto continuar, vai ser um dos times favoritos ao título.

O Real Primavera é do bairro próximo, em 2017 chegaram comendo pelas beiradas, mas avançaram jogando um futebol seguro e só perderam para o campeão Moleque Travesso na semifinal. Porém vai depender do elenco que montar, pois os jogadores que participaram da grande campanha ano passado já têm outras propostas, ou seja, talvez tenham um trabalhinho a mais esse ano, para remontar aquele plantel.

Trinta da Cidade Tiradentes, vão completar 15 anos de várzea, na copa passada saíram cedo, mas deixaram uma boa impressão. Jogos bem disputados e uma torcida agitada, a Ponto Trinta. Os mascotes Pink e o Cérebro estão só na espreita e o plano é passar dos grupos.

O Renegados conseguiu a vaga depois de ganhar a Copa Dorotéia em 2016. Também são de um bairro próximo, Cidade Júlia  e a comunidade vai apoiar. A campanha vai girar em torno da montagem do elenco, já que ano passado estava recheado de jovens que ficaram com vice da Copa Desbravadores. O Motoqueiro Fantasma que está no seu escudo vem sem medo de acelerar.

O 7 Praias é um time que estava com suas atividades paradas e voltaram a ativa através de alguns diretores como João e Zóio (que estavam no Favela Guacuri). Segundo informação dos bastidores, o goleiro Celso, titular do Pioneer, vai jogar e esta ajudando com seu conhecimento a montar a equipe. Mas, parafraseando Neto, diga-se de passagem, é um recomeço grandioso, voltar numa das competições mais respeitadas da várzea atualmente.

GRUPOS SEDE ARENA PARQUE SANTA AMÉLIA

GRUPO A – Palpite:  Napoli sempre favorito, vai ser bonito a disputa "lestiana" com o Grêmio Vila Prudente que é outro que provavelmente passa.

Napoli da Vila Industrial, na competição passada vieram bem, mas pararam nas quartas. O Napoli sempre é posto como forte candidato a fazer um bom papel. Em 2018 a aposta é a mesma, lutar pelo título. A exigente torcida, (Nação Azul e Lokos do Napoli) a exemplo de 2017, vão colorir de azul e branco as arquibancadas.

Intermenck de Osasco, em 2017 eles não passaram da primeira fase, mas o time em campo não era fraco, fez bons jogos. O nome é uma junção da Vila Menck e Internacional-RS que foi a primeira camisa que usaram para jogar uma partida na várzea. A intenção do time é ir mais a frente do que foi ano passado.

Colorado Parque América, em se tratando de organizar campeonatos e copas o time tem uma diretoria competente. Levantaram a taça da 4ª Copa Ouro Preto em 2017 e agora resta saber se vão conseguir montar e manter um time competitivo, se depender dos contatos? sim!. Em 2017 na Copa Pioneer não foram além dos grupos, mas o time tem camisa e pode surpreender.

Grêmio Esportivo Vila Prudente, time de peso da zona Leste, ano passado foram campeões da 4ª Copa Nunes Peixeiro, da série B da Martins Neto e vice da 4ª Copa Festpan. Tem um elenco que joga junto a um bom tempo, isso pode ser um diferencial. Sua apegada torcida também costuma fazer uma bonita festa de vermelho e branco por onde passa.

A equipe do Itapeva de Mauá, pode até ser considerada uma incógnita para alguns, mas se estão na disputa é para se respeitar. A várzea de Mauá é forte e de lá serão escolhidos, em boa parte, os craques para o time. Eles foram vice-campeões da Copa Lourencini em 2017.  Como é o primeiro ano do Bordô na SCP, não dá pra arriscar muito, mas quem lembra do Moleque Travesso campeão ano passado?.

GRUPO B – Palpite: Moleque Travesso e o IDM lutarão pelas duas vagas.

Moleque Travesso do Jardim Planalto, o atual campeão vem chegando e agora será diferente. Pois será visto como o time a ser batido, por isso a carga será maior esse ano. Se o técnico Alan conseguir manter a mesma base, será um páreo duro, pois a defesa é compacta e o ataque entrosado. Ser bicampeão é um sonho alto, mas possível.

O Raça Ruim da Vila Matilde, não conseguiu ir muito longe na sua primeira participação, mas demonstrou vontade. A grande pergunta é: como afinar o conjunto a tempo da competição?. Se conseguirem isso podem sonhar em ir mais além, o mascote “Zeca Urubu” esta a espreita.

Sky Loco da Vila Guacuri, esta aí um time que surpreendeu ano passado, era formado por jovens e só na amizade. Conseguiu deixar uma boa impressão, esse ano vai ter repeteco no confronto contra o Moleque Travesso, em 2017 eles empataram em 2 a 2.

Baixão de Taboão da Serra, faz sua estreia na copa,  o escudo lembra o do Boca Juniors e raça não pode faltar mesmo. O time é de 1993 e participa do futebol amador de Taboão. Foi vice campeão ano passado do Torneio Parceiros.

Ilha da Madeira de Osasco, o IDM vem fazendo papel bonito nas competições em que participa. No ano de 2017 foram vice da Copa do Busão e chegaram até a semifinal da primeira divisão de Osasco-SP. A diretoria investe e se conseguir fechar com os jogadores certos pode ir bem nessa Super Copa Pioneer.

GRUPO C – Palpite: R2 leva uma pequena vantagem, com o Brasília em segundo, mas esse grupo esta equilibrado, pois tem ainda o Cantareira correndo por fora.

R2 Debony da Pedreira, outra vez vão contar com a parceria com o E.C.DER, time de São Bernardo do Campo e também com a força da torcida local. A diretoria investe bem no time, que agora tem sua sede temporária no Jardim Apurá/Pedreira. Ano passado deu mostras que é um adversário de peso e só perdeu a vaga nos pênaltis para o Moleque Travesso que se sagrou campeão.

Brasília do Jardim São Luiz, esta num bom momento na várzea, bons investimentos e uma base que é afinada. Ano passado foram campeões da Copa do Busão, Copa da Paz,  Copa Colorado, Copa Negritude e vice na Copa da Macaca. Na Super Copa Pioneer 2017, o time saiu na fase eliminatória, perdendo nos penais (4x3) para o campeão daquele ano.

Gatusa do Guarapiranga, aos poucos o Gatusa vem montando uma base e participando de vários campeonatos. Viveu tempos áureos na várzea Sul em uma época em que times de empresas eram fortíssimos e participavam entre outros, do Campeonato das Indústrias. Empresas como a Metal Leve, Caterpillar, Metagal, Varig, Amortex e Depósito Zona Sul formavam ótimas esquadras.

Vila dos Treze do Jardim das Rosas, umas das equipes mais novas da competição (fundada em 2014) mas já passou pelos obstáculos que todo time tem, que é se formar e se manter firme. no futebol amador. A Super Copa Pioneer 2017 pode ser o trampolim para mais um passo na sua história e vontade não vai faltar. Ano passado foram até as quartas da Ouro Copa.

Cantareira do Heliópolis, o falcão alvi negro do morro esta se reformulando e participa pela primeira vez da Super Copa Pioneer. A grande questão é; conseguir montar uma base com novos jogadores e alguns boleiros que já jogam por lá, se conseguir isso, pode vir um time forte.

GRUPO D – Palpite: Grupo equilibrado onde o favorito é o Regina por motivos óbvios; é o atual vice campeão e a segunda vaga promete ser acirrada, Nacional x Galo x Novo Sapopemba

Jardim Regina é o atual vice campeão e tem que se respeitar, o técnico Bolinha montou um bom elenco ano passado e se tudo correr bem, pode repetir uma boa campanha. A torcida vem junto e faz a festa de azul e amarelo nas partidas. Porém é sempre bom tomar cuidado, já que os adversários vão jogar o máximo, uma vitória contra o Regina pode dar moral a qualquer equipe.

Galo Real do Jardim Ângela, ano passado chegou até a segunda fase (eliminatória) e só saiu nos pênaltis. É um time que luta bastante, se copiar o figurino de 2017, pode-se esperar uma defesa compacta.

O Vila Fundão desistiu da sua vaga, a turma do Capão abriu mão da copa por problemas pessoais do presidente Kanu. A vaga foi para o Falcões da Vila Prudente.

O Nacional de Caieiras é de 1989 e tem o lema “O Maior de Caieiras”. Vem de longe e com a esperança de ir longe também na SCP 2018. Tem boa estrutura e uma torcida que apoia. Estão na ativa jogando para se entrosar ainda mais e bem motivados em participar desse evento. Foi campeão ano passado da Copa Sem Juízo.

O Novo Sapopemba vem da zona Leste, foi fundado em abril de 2003 e quer conquistar espaço na sua primeira aparição na SCP. A torcida rubro negra, Saci Terror, promete fazer sua parte e os jogadores idem. Chegaram nas oitavas da Copa Negritude 2017 e na semifinal da 7ª Copa Nove de Julho.

GRUPO E – Palpite: Outro grupo que esta equilibrado, qualquer agremiação tem chance de se classificar, mas no chute; América e Dragões.

O Santa Amélia, dono da sede, promete pintar de vermelho e branco as arquibancadas. Apesar de ter demonstrado muita raça, não conseguiu passar da fase de grupos em 2017. Talvez a pressão excessiva atrapalhou, mas em algum momento o time engrena, portanto é melhor deixar o favoritismo para os outros e permitir que as coisas aconteçam naturalmente.

América do Sul de São Caetano, tem uma boa estrutura e completou 70 anos em 2017. Na última participação na Copa Pioneer não conseguiu ir além da fase de grupos, mas deixou uma boa impressão, um time leal e compromissado. No grupo enfrentará um conterrâneo/adversário do ABC (Palmeirinha), onde se joga um futebol de várzea bem disputado. Foi campeão da Copa Gold Ball 2017.

Dragões do Jardim Bandeirantes, da região Sul de São Paulo, ano passado tivemos também o Dragões do Jardim Educandário e esse ano o Dragões do Parque Dorotéia. O nome é forte e é um dos mais usados na várzea. Vai rolar um replay como em 2017, novamente o confronto com o América do Sul, onde venceram por 3x2.

O R4 é do Jd. São Carlos, região da zona Sul, próximo a Avenida Yervant. Não chega muito badalado e participam pela primeira vez, mas aí é que mora o perigo. Pois podem jogar mais soltos e quem sabe beliscar pontos importantes dos adversários que não prestarem a atenção...

Palmeirinha de SBC, em seu campo acontecem vários eventos , festivais e a torcida acompanha o time na Liga de São Bernardo. Quem sabe mais pra frente teremos um clássico entre os homônimos que estão na competição? Seria interessante. Mas a finalidade é vir do ABC, representar o bairro e fazer uma boa participação.

GRUPO F – Palpite: O Baffô leva vantagem, pois na hora que é preciso, faz prevalecer a camisa. A outra vaga esta difícil palpitar, mas vamos chutar? Centenário.

Turma do Baffô do Jardim Clímax, sempre é respeitado por onde passa e não será diferente nessa copa. Formaram o time com peças que jogam no Baffô a algum tempo e isso é bom pra dar identidade. E conseguiram para o elenco um ótimo goleiro, que é bom ficar de olho. Na última participação na copa, saíram na primeira parte da fase eliminatória e pretendem chegar muito mais longe esse ano. 

União Amália, mais um representante da Vila Prudente, a torcida ano passado fez uma linda festa com bandeira e bateria, mas em campo o time não passou dos grupos. Parece que foi algo de entrosamento mesmo, porque tinha bons jogadores no elenco. E vai ter pela frente uma revanche com a Turma do Baffô, ano passado o Amália perdeu por 2x1.

O Esperança do Parque São Rafael participa pela segunda vez. O ano passado serviu de experiência, pegou um grupo complicado e não passou de fase. Estão jogando algumas competições que podem servir para se entrosar. Foram campeões ano passado da Copa KM 28.

Centenário do Rio Pequeno o time das cores exóticas, uma combinação de azul royal com laranja em seu escudo voador que chama a atenção. Mas a agremiação quer aparecer mesmo é dentro de campo e para o cenário varzeano. Ficaram na fase de grupos da 10ª Copa da Paz e na SCP 2018 o plano é voar além dos grupos.

MEC (Mocidade Esporte Clube) da Vila da Paz é figurinha carimbada na várzea da Zona Sul, ali pelos lados de Interlagos. Agora tem a oportunidade de disputar pela primeira vez a Super Copa Pioneer. No ano passado eles ficaram com o caneco da Copa Desbravadores. A diretoria terá que se mexer pra manter o elenco e fazer uma boa participação para agradar a torcida Terror Vermelho que os acompanha nos jogos.

GRUPO G – Palpite: Difícil não colocar o tradicional Botafogo como favorito e a segunda vaga, se não houver surpresa, fica entre Ouro e Tupi City.

Botafogo de Guaianases, o multi campeão da várzea no ano passado teve azar e não conseguiu ir muito bem na sua primeira participação na Pioneer. Teve jogador com fratura (Dube) e o jovem time não conseguiu render o que  se esperava. Mas sempre será um concorrente de peso, por sua diretoria engajada e amante da várzea. E mesmo atravessando a cidade, a torcida vem e consegue conquistar o respeito de todos.

Ouro Preto do Iporanga, já conquistou seu espaço no futebol varzeano  e vem desde a década de 80. Estão se entrosando como música, digamos como um Rael da Rima que é de lá do bairro. Ano passado ficou na semifinal da Copa Grajaú. Cada ano que passa a diretoria se organiza mais e o carinho com que são recebidos na várzea prova isso. Pode-se dizer que o espírito familiar é a maior marca da equipe.

Novatos do Jardim Sete de Setembro são novatos na SCP 2018, porém o Pica Pau que esta no escudo pode resumir: vieram para disputa e se deixar vão aprontar com certeza, mas tudo dentro de campo. Eles foram campeões em 2017 da 4ª Copa ildeo Ribeiro. A participação em campeonatos foi a melhor maneira de se preparar.

Família Tupi City foi uma das equipes varzeanas em que o atacante Leandro Damião jogou. Já é bem conhecida dos boleiros, por isso aos adversários toda cautela é pouca. Foram campeões da Copa Caveirinha 2017 e querem fazer bonito na sua estreia pela Super Copa Pioneer.

Chácara do Conde vem lá do extremo sul, lá pelos lados de Parelheiros, a equipe participa pela primeira vez da SCP. Mas já vem jogando muitos campeonatos, já participou por exemplo mais recentemente da Copa Itaipava e também da antiga Copa Kaiser. Vem unido e se manter a base, que esta entrosada, pode ser a zebra do grupo.

GRUPO H – Palpite: Um grupo mais “sulista” do que tudo! tem as equipes do Katados e Palmeirinha que possivelmente vão disputar o primeiro lugar.

*SAIU Ajax da Vila Rica, grande Lobão que quando abre a boca papa títulos. Participou das duas edições da SCP, mas teve eliminações precoces. No entanto para esse 2018,  a expectativa era de ao menos uma colocação a altura de sua grandeza. Jogar por lá é sinônimo de pressão, pela enorme torcida que arrasta e os muitos admiradores pela cidade de São Paulo. Infelizmente a competição perde um pouco com a saída do Ajax, mas vida que segue.

Atlético Parque Recreio é da zona Sul, pelos lados do Cipó e entrou no lugar do Ajax da Vila Rica que teve que desistir da vaga. A coincidência quis que caíssem bem no grupo dos companheiros do Atlético Três Gerações, que no ano passado na Pioneer fez uma junção dos dois times para formar o seu elenco. Bom, agora é a hora de seguir em frente com os próprios pés e cada um defender o seu o espaço.

O Katados é oriundo do Jardim Iporanga, ano passado, dentro de suas possibilidades, foi muito bem, só perdeu na eliminatória e nos pênaltis para o Real Primavera. Consegue armar times que jogam pra frente e participam de vários campeonatos de futebol de várzea. Se manter a sintonia pode dar trabalho e passar de fase.

O Atlético Três  Gerações é de Parelheiros e ano passado não conseguiu ultrapassar a fase de grupos. Mas fizeram bons jogos, não se intimidaram, foram a luta e conseguiram vencer uma partida. Vai rolar a revanche com o Katados, já que ano passado perdeu de 3 x 1.

O Palmeirinha da Vila Missionária já é bem tradicional no bairro, porém é debutante nesta competição. A diretoria conseguiu bons jogadores em 2017 e o grande desafio é tentar manter o elenco. Se isso se concretizar podemos esperar um bom campeonato deles. Ano passado foram até a semifinal da 11ª Copa Vila Missionária.

Grêmio Esportivo Campo Grande outro já bem conhecido na várzea Sul, possui uma das melhores estruturas dos campos da região. A retaguarda do futebol de várzea ali é de experiência e um bom trabalho de base com os jovens. Assim como a maioria dos times, estão pensando na organização do elenco para a disputa.   Vamos ver como se comporta fora dos seus domínios, que pode ser a chave pra ir bem.

Por: Marcelo Santos Costa e Eduardo Lima